quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Matemática também é poesia


Nas páginas do livro de matemática
um quociente apaixonou-se, doidamente, por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar enumerável
e viu-a do ápice à base uma figura ímpar:
Olhos rombóides, boca trapezóide,
seios esferóides, corpo retangular.
Fizeram suas vidas paralelas,
até que se encontraram no infinito.
“Quem és tú”, perguntou ele numa ânsia radical.
“Eu sou a soma do quadrado dos catetos,
mas pode me chamar de hipotenusa”.
E falando descobriram que eram primos entre si.
Mesmo assim se amaram, ao quadrado da velocidade da luz,
numa sexta potenciação, trocando ao sabor do momento e da paixão,
retas, curvas e linhas senoidais, nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas enclidianas e os
exegetas do universo finito. Romperam convenções newtonianas e
pitagóricas. Enfim resolveram se casar, constituir um lar,
mais que um lar, uma perpendicular. E fizeram planos e equações
para o futuro, sonhando com a felicidade diferencial, mas integral.
Casaram e tiveram filhos. Dois cones e uma secante, muito engraçadinhos.
E foram felizes até o dia em que tudo virou monotonia.
Foi aí que surgiu o máximo divisor comum, freqüentador de círculos
viciosos e concêntricos. Ofereceu a ela uma grandeza absoluta,
reduzindo-a a um denominador comum. Ele, quociente, percebeu que
com ela não formava mais um todo, uma unidade. Era um triângulo
chamado amoroso, do qual ela era a fração mais ordinária.
Mas foi aí que Einstein descobriu a relatividade.
E tudo que era espúrio, virou moralidade,
como é, aliás, em qualquer sociedade.

Matemática e o amor





( AM + BC ).X=AM ( X + BOC ) - BCTE
Fazendo mmc no 2º membro e eliminando os denominadores.
AMX + BCX = AMX + AMBOC - BCTE
Aplicando a distributiva
BCX = AMX - AMX + BC ( AMO-TE )
Fator comum
BCX = BC ( AMO - TE )
Isolando o X e simplificando
X = AMO - TE

Oração da Matematica





Mestre matemático que estais na sala,
Santificada seja a Vossa prova,
Seja de Álgebra ou de Geometria,
O zero de cada dia não nos dai hoje,
Perdoai as nossas bagunças,
Assim como perdoamos os Vossos Teoremas,
Não nos deixeis cair em recuperação,
Mas nos livrai da reprovação,
Amém.

Ave matemático cheio de malícias,
O temor esteja convosco,
Bendita seja a prova de vossa cabeça,
Socorro !!!
Santa cola, mãe do aluno,
Rogai por nós agora
E no choro da má sorte,
Amém.




terça-feira, 6 de novembro de 2007

Educação Matemática



Educação Matemática
Estudos sobre o a história do ensino da matemática no Brasil nos levam ao ano de 1730, mas é a partir dos primeiros anos do século XX que se pode identificar o surgimento de um movimento em prol de uma Educação Matemática. Merecem destaque como pioneiros a partir dos anos 30 Euclides Roxo, Malba Tahan, e outros educadores daquela geração. Um importante impulso foi dado nos anos 50 com a organização do primeiro Congresso Brasileiro de Ensino da Matemática, em 1955, realizado na Bahia pela professora Martha de Souza Dantas. Nos anos 60, o Movimento da Matemática Moderna liderado, entre outros, pelo prof. Oswaldo Sangiorgi, levou a matemática às manchetes dos jornais diários. A partir do final dos anos 70 com as contribuições do prof. Ubiratan D´Ambrósio enfatizando a dimensão social e cultural do conhecimento matemático a Educação Matemática brasileira é reconhecida internacionalmente contribuindo para a aquisição de uma identidade como área do conhecimento. A organização do 1º Encontro Nacional de Educação Matemática e a fundação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática-SBEM, a partir de 1987, consolidaram toda esta trajetória.

História da Matemática


A História da Ciência e, em particular, a História da Matemática, constitui um dos capítulos mais interessantes do conhecimento. Permite compreender a origem das idéias que deram forma à nossa cultura e observar também os aspectos humanos do seu desenvolvimento: enxergar os homens que criaram essas idéias e estudar as circunstâncias em que elas se desenvolveram.
Assim, esta história é um valioso instrumento para o ensino/aprendizado da própria matemática. Podemos entender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência e porque, no fundo, ele sempre era algo natural no seu momento. Permite também estabelecer conexões com a história, a filosofia, a geografia e várias outras manifestações da cultura. Exemplo disso: São os Egípcios que utilizavam cordas para medidar na construção de suas pirâmides.
Conhecendo a história da matemática percebemos que as teorias que hoje aparecem acabadas e elegantes resultaram sempre de desafios que os matemáticos enfrentaram, que foram desenvolvidas com grande esforço e, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que são apresentadas após todo o processo de descoberta.
Nestas páginas queremos oferecer textos cuidadosamente embasados numa bibliografia cientificamente séria, tão atualizados quanto possível, e redigidos de uma forma simples e direta, facilmente acessível ao leitor.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Inclusão digital


Para que serve a internet na matemática escolar?


A revista pedagógica Pátio, agosto/outubro 2006, aborda a importância dos recursos da informática mostrando que é possível construir, mover, aumentar e diminuir figuras e gráficos, além de interagir com eles e modificar suas características. O fácil acesso a informação é a busca de um resultado ágil e eficaz para integração e ampliação do conhecimento voltados para as grandes tecnologias.